Chegou
mesmo sobre o final o prêmio merecido para a Arábia Saudita, que completou uma
reviravolta e venceu o Egito por 2-1, despedindo-sede forma honrosa do Mundial
da Rússia, interrompendo um jejum de 12 jogos e 24 anos sem vitórias em
campeonatos do mundo.
Num jogo
entre duas seleções a jogar apenas pela honra, uma vez que estavam ambas
eliminadas, o guarda-redes egípcio Essam El-Hadary estreou-se em Mundiais e
tornou-se o jogador mais velho de sempre a jogar em Campeonatos do Mundo, aos
45 anos, superando o registo do guardião colombiano Fredy Mondragón (43).
El-Hadary
foi mesmo uma das poucas boas notas da seleção do Egito. A outra foi a grande
estrela do ataque, Mohamed Salah, que adiantou a seleção africana com um belo
chapéu, aos 22 minutos. Depois, o veteraníssimo El-Hadary ainda assinalou a sua
histórica estreia com a defesa a um penálti de Al-Muwallad, aos 41 minutos, mas
ainda antes do intervalo outro penálti haveria de permitir aos sauditas
chegarem à igualdade: marcou Al-Faraj, desta vez.
Na segunda
parte, a seleção da Arábia Saudita intensificou o domínio, monopolizou a bola e
arriscou chegar à vitória, perante um Egito do ultraconservador técnico Hector
Cúper, que nunca mostrou ter outro plano "ofensivo" que não os
contra-golpes em busca da capacidade decisória de Salah.
Por isso, o
golo de Salem aos 90+4', após mais uma jogada elaborada quase até à exaustão
pela Arábia Saudita, acabou por ser um prémio justo para a seleção orientada
pelo argentino Pizzi.
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