O fato é
que quando o então, candidato à presidente da República Jair
Bolsonaro, era apenas um candidato, poucos colocaram fé
que o deputado cheio de frases e posições polêmicas chegaria tão longe. Na
Globo ele aparecia em uma polêmica ou outra em algum noticiário da casa. Se na
Globo Bolsonaro era raro, nos programas SuperPop da Luciana Gimenez da RedeTV,
e no saudoso CQC da Band, o atual presidente era presença constante. Sempre
debatendo praticamente os mesmos assuntos, “casamento gay”, “adoção de crianças
por pais dos mesmo sexo” e por ai vai.
Depois da
sua candidatura e do seu crescimento relâmpago na última campanha, a Globo, ao
contrário das outras emissoras, pareceu não acreditar que o fenômeno iria de
fato subir a rampa para receber a faixa presencial, o que de fato aconteceu.
Quem tem
pagado um preço caro e vivido uma espécie de guerra fria, onde pouco se faz e
se fala muito, é a emissora carioca com Bolsonaro. Para quem não se lembra,
logo que venceu as eleições, o Presidente parece ter ignorado a emissora dos
Marinhos, que fez todas as cortesias de praxe, com matérias especiais que iam
desde a campanha, até indo atras dos familiares e incluindo a primeira dama e
os filhos. Mas de nada adiantou, Bolsonaro não queria mais saber. Virou as
costas e deu uma série de entrevistas para o SBT, Band, RedeTV e RecordTV,
sobrando para a Globo apenas imagens cedidas pelas colegas.
Agora
parece que a “mágoa” e o “ranço” é trocado de ambos os lados vem ganhando ainda
mais forca. A Globo exibe paródias de Bolsonaro em quase todos os seus
programas humorísticos, desde Zorra, Tá no Ar e até o mais recente quadro de
“humor” no Fantástico, o “descontraído”: “Isso a Globo Não Mostra”. Claro que a
parte editorial ainda cumpre com todos os protocolos das noticias e exibem
coberturas completas dos bastidores e as atuações do governo. É evidente também
que a Globo sempre fez paródia de todos os Presidentes da República,
principalmente na era Casseta e Planeta. Porém com o presidente Jair Bolsonaro,
as piadas e provocações soam como um “rixa” de pré-adolescentes que não se
“bicam”. O problema mais grave é: até onde essa briga irá sem causar estragos
na comunicação da Globo? Será que Bolsonaro continuará levando tudo na
esportiva como seus antecessores? Aguardaremos os próximos capítulos.
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